A população 60+ já soma 15% dos moradores de São Paulo

Ações e locais destinados aos idosos podem ser soluções para aumentar qualidade de vida.

Hoje, a população acima de 60 anos na cidade de São Paulo representa 15% do número total de moradores, e ele só tende a crescer. Para ajudar na conscientização das necessidades desse público, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo realizou um estudo chamado “Indicadores Sociodemográficos da Pessoa Idosa Residente na Cidade de São Paulo”.

Um dos principais objetivos do estudo é prover agentes públicos, profissionais do terceiro setor, estudantes ou acadêmicos e demais interessados em conhecer as condições de vida da população idosa residente na cidade de São Paulo.

No que se diz respeito à quantidade de idosos por distrito, a região do Alto de Pinheiros se destacou, com 27,9%, seguido por Jardim Paulista (26,1%) e Pinheiros (25,3%). Quanto ao gênero, o distrito de Marsilac está em primeiro lugar, com 100,9 homens a cada 100 mulheres, seguido por Anhanguera (85,9) e Parelheiros (83,7).

Apesar da criação de cursos gratuitos e de atividades voltadas para o público idoso, a taxa de analfabetismo ainda é alta. Na região de Marsilac, 26,96% não sabem ler ou escrever, enquanto no distrito da Consolação, essa parcela é bem menor (0,39%). Além disso, a cidade de São Paulo possui 116,53 idosos em situação de extrema pobreza (a cada 1.000).

A expectativa de vida é outro índice que varia muito por região. A média na cidade é de 76,8 anos, mas locais como São Miguel (71,28) e Alto de Pinheiros (85,33) possuem números muito distintos. Os dados dependem de condições de saneamento básico, saúde pública e segurança de cada região.

Segundo a Secretaria, para que a qualidade de vida dos idosos seja elevada, é essencial que sejam efetivadas ações e projetos, como a inauguração do Espaço Longevidade, planejado para atuar em regiões de vulnerabilidade. “São locais de educação, cultura, esporte e lazer, nos quais oficinas livres estão sendo realizadas com atividades socioeducativas e culturais para promover o envelhecimento ativo. Inicialmente são 10 unidades, mas com previsão de que seja ampliado por toda a cidade”, conta Ana Claudia Carletto, Secretária Municipal de Direitos Humanos e Cidadania.

Para acessar o estudo completo, basta acessar: http://bit.ly/2UMLKPm

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