Atividade virtual precisa melhorar os laços sociais no mundo real.
Um estudo feito pela Universidade da Califórnia em San Diego (UCSD), com participação da Universidade de Yale (ambas nos Estados Unidos), analisou o comportamento de 12 milhões de usuários do Facebook e constatou que pessoas ativas na internet e nas redes sociais vivem mais.
Apesar do resultado positivo, os pesquisadores alertam que a atividade virtual precisa melhorar os laços sociais no mundo real. O acesso à rede foi concedido pela própria empresa.
A pesquisa revelou que indivíduos com perfil no Facebook vivem mais do que aqueles ausentes na rede social. O usuário médio tem 12% menos chance de morrer. A informação, segundo os coordenadores do estudo, tem diferenças sociais ou econômicas entre usuários e não usuários.
Nas comparações de número de amigos, de fotos, atualizações de status e mensagens enviadas (em análise por idade, sexo, status de relacionamento, tempo na rede e uso de smartphones), pessoas que mantinham redes médias ou grandes (entre 30% e 50% dos sujeitos da pesquisa) viviam mais tempo do que os 10% que têm redes menores.
O levantamento foi conduzido pelos cientistas políticos William Hobbs e James Fowler, da UCSD, e pode ser conferido na revista Proceedings of National Academy of Sciences. Segundo os pesquisadores, trata-se de um achado consistente com estudos clássicos de relacionamentos fora das redes sociais (chamado offline no estudo) e longevidade.
Indivíduos que apresentaram níveis mais altos de integração social online, também mostraram mais longevidade.
Fonte: Saúde!Brasileiros.