Aumento da expectativa de vida altera planos para aposentadoria.
Se a expectativa de vida no Brasil era de 54 anos em 1960, hoje já é de 75 e tem crescido num ritmo acelerado! E isso afeta diretamente nossas finanças, afinal, o que muda nos nossos planos de aposentadoria com esse aumento da expectativa de vida?
Segundo Letícia Camargo, planejadora financeira CFP® pela Planejar – Associação Brasileira de Planejadores Financeiros, “temos duas notícias: uma boa e uma ruim!”. “A boa é que você vai viver mais, a ruim é que terá que se planejar mais”, explica.
“Muitos perguntam: mas e se eu morrer amanhã. E a questão é: e se você não morrer? Existe o ‘risco’ de viver bastante e por isso é importante planejar”, ressalta Letícia.
E é bom preparar uma reserva que complemente a aposentadoria para manter um padrão de vida. “O máximo que se tem conseguido de aposentadoria é por volta de R$ 4 mil, se sua renda mensal for acima disso, é importante planejar uma reserva para complementar”, explica.
Para isso, a dica de Letícia é começar a economizar o quanto antes. “Se for desde o seu primeiro salário, ótimo; mas se já estiver mais velho, ainda há tempo, afinal qualquer quantia que consiga é melhor do que não ter reserva”, destaca.
E qual seria o melhor tipo de investimento para essa reserva? “Depende do perfil do investidor e do momento da vida”, expõe a planejadora. “Aos 25 anos, a carteira de investimento pode ser mais arriscada, porém mais perto da aposentadoria terá de ser menos arriscada, porque você logo começará a sacar”, pontua.
Além de economizar para a aposentadoria, Letícia também aponta que o cenário do mercado de trabalho tem mudado com o aumento na expectativa de vida e melhora na qualidade de vida. “De repente, você não vai se aposentar totalmente aos 65 anos, vai ter um trabalho meio período ou com horário flexível e com isso complementará a renda”, diz.
E você, planeja sua aposentadoria? Quais são as suas dúvidas? Conta pra gente!