Índice de letalidade é maior entre os mais velhos.
Causado por um vírus que ataca a região respiratória e pode ser transmitido pelo contato físico e pelo ar, o Coronavírus se tornou uma epidemia mundial, responsável hoje por mais de 80 mil casos.
Os principais sintomas apresentados são coriza, tosse, febre, dor de garganta e falta de ar. A letalidade da doença aumenta conforme a faixa etária, portanto, idosos são o principal grupo de risco. Segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China, 3,6% dos infectados entre 60 e 69 anos morreram; 8% entre 70 e 79 anos e 15% de casos letais em pacientes com mais de 80 anos.
O envelhecimento faz com que o nosso organismo perca a capacidade de responder corretamente às infecções, além da queda do sistema imunológico, um processo chamado de imunossenescência. O idoso que já possui outros problemas de saúde pode ter o seu quadro agravado pelo Coronavírus.
“Além disso, as células do sistema imunológico que deveriam apenas matar as células infectadas acabam atingindo também aquelas que estão sadias, provocando mais lesões”, diz Fernando Spilki, presidente da Sociedade Brasileira de Virologia, em entrevista para o G1. As principais recomendações são de lavar as mãos sempre que possível, evitar tocar regiões como nariz, boca e olhos, ficar de olho nos sintomas e assoar um nariz com lenço e descarta-lo logo após o uso.
No caso dos idosos, o mais importante, além das acima, é controlar as doenças pré-existentes, tomar todas as vacinas necessárias, manter uma alimentação balanceada e realizar atividades físicas. Com a chegada do inverno, a atenção à contração de gripe deve ser redobrada. “Pegar o coronavírus e ter gripe ao mesmo tempo pode gerar uma infecção cruzada, causando um efeito que potencializa as duas doenças e cria um duplo desafio para o sistema imunológico.”, enfatiza Spilki.
Para maiores informações, o site do Ministério da Saúde disponibiliza todo o conteúdo necessário para te informar sobre o vírus. Basta clicar aqui.